sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

VIAJANDO AO PASSADO


Hoje pela manhã viajamos às cidades de Cuitegí e Pilões, visitando escolas da 2ª Gerência de Ensino, para observação in loco dos procedimentos de matrículas de estudantes que deverão estar em aulas a partir do próximo dia 3 de fevereiro, quarta-feira. Aproveitamos a ocasião e demos uma olhada no que resta do Engenho Espinho, às margens da rodovia PB Cuitegí/Pilões. As ruínas falam de uma época próspera e áurea, décadas de 1930-45, em que a rapadura e a cachaça eram o tom maior do desenvolvimento econômico do distrito de Cuitegí e município de Guarabira, a quem estava política e geograficamente ligado.





As terras do Espinho, pertenciam ao senhor de engenho João de Farias Pimentel, ali mesmo nascido em 1861 e falecido em 1948. Por ser influente politica e socialmente, se tornou Coronel de patente da Guarda Nacional, com Diploma, Espada e Fardão (cópia do fardão dos soldados da Revolução Francesa) expostos no Centro de Documentação, na casa grande onde faleceram as suas irmãs, Carolina e Raquel, atualmente Centro de Documentação e Cultura de Guarabira, à praça Nossa Senhora da Luz, próximo à catedral.



O Cel. Pimentel foi prefeito de Guarabira (1912-15), tendo se revelado austero no cumprimento dos deveres e cuidadoso para com o dinheiro público. Foi pai do ex-prefeito e médico João de Farias Pimentel Filho e avô dos doutores Jáder Soares Pimentel e João de Farias Pimentel Neto, ambos com atuação social e política no município de Guarabira.


A bem conservada e imponente casa grande do Engenho Espinho, habitada pelo Cel. João Pimentel e esposa, dona Felismina Pimentel, alerta-nos para a necessidade de preservação de verdadeiros monumentos históricos como esse, assim mantido pelos descendentes do saudoso Coronel. Todos ganhamos com isso.