quinta-feira, 19 de novembro de 2015

DERROTADO, ALCKMIN DECIDE NÃO MAIS FECHAR ESCOLAS




SP 247 – Os estudantes secundaristas obtiveram uma vitória histórica contra o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do PSDB, que pretendia fechar nada menos que 94 escolas, afetando 311 mil alunos.

O secretário estadual de Educação, Herman Voorwald, anunciou na tarde desta quinta-feira 19, durante audiência de conciliação entre governo, professores e estudantes, que a reorganização do sistema educacional está suspensa e o governo espera, agora, que os alunos desocupem as escolas.

Nos últimos dias, o governo Alckmin chegou a usar a polícia contra alunos e professores, para tentar a reintegração de posse. A ocupação chegou a alcançar 50 escolas.

Alguns docentes foram agredidos e duas lideranças estudantis, Camila Lanes, eleita presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, e Angela Meyer, presidente da Upes, chegaram a ser detidas.

No fim, a despeito da truculência, o governo paulista foi derrotado e os estudantes venceram. Fonte: Brasil 247.

OPINIÃO DO BLOG: Se a população se unir em prol dos seus direitos e trabalhar nas ruas de forma pacífica e ordeira, certamente poderá sempre reverter determinadas situações que lhe incomodam, desenvolvidas pelos líderes políticos autoritários que se acham donos da verdade e dos cargos públicos que ocupam, desde os iniciais momentos de posse.
            Eis ai o recuo de Alckmin no Estado de São Paulo, se é que dá para acreditar na palavra do político ainda neste país, e assim a estudantada sai ganhando na reivindicação mais legítima dos seus direitos. Agora é desenvolver outras ações de reivindicação como por exemplo, melhora dos equipamentos educacionais e das próprias estruturas físicas das unidades de ensino.
            Isso foi muito bom e se tornou importante exemplo a todos aqueles que são adeptos de manifestações populares, pois embora tenham sido agredidos pelos policiais sob ordens do Estado, os estudantes de ambos os sexos não revidaram, e se engajaram cada vez mais na luta, ocupando as escolas de onde nunca devem ser expulsos e banidos, ainda que os governantes se achem proprietários do poder.
            Agora, estudantada, a Alckmin e seus candidatos no momento certo, um NÃO bem grande no dia da eleição. Não é por vingança, mas porque o brasileiro tem que aprender a votar definitivamente – e isso começa hoje nos bancos escolares principalmente – em quem não lhe dá as costas e nem usa o autoritarismo como forma de administrar.
            Mandar é saber pedir, para não dizer dialogar, governador.