A prisão do ex-ministro Geddel Vieira Lima acendeu um
alerta do Palácio do Planalto, que agora teme que os palacianos Eliseu Padilha
(Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral) sejam os próximos alvos do
procurador-geral da República, Rodrigo Janot. As informações são do jornal
Estado de S. Paulo.
Investigados
na Operação Lava Jato, Padilha e Moreira são os ministros mais próximos do
presidente Michel Temer. A detenção de Geddel foi interpretada como um sinal de
que a PGR pode tentar acelerar as apurações contra os dois peemedebistas.
Agora,
o governo tenta evitar que a prisão de Geddel influencie a votação da Câmara
que definirá a aceitação da denúncia por corrupção passiva contra Michel Temer.
Na delação do empresário Joesley Batista, da JBS, o ex-ministro preso foi
apontado como "mensageiro" do presidente em negociações que
interessavam à empresa. Fonte: Notícias ao Minuto.
OPINIÃO DO BLOG: Temos, depois do impeachment de Dilma Rousseff (2016), desde os momentos iniciais surgido aos olhos de tantos como resultado de artimanha de velhas raposas políticas, um governo fraco e cercado de alguns ministros envolvidos em escândalos de corrupção geral. Isso sem querer lembrar que o próprio presidente da República está sob suspeita de recebimento de propina. E como são fortes as evidências.
Parte do ministério atual de Temer, trabalha sob grande tensão nervosa porque se sabe também envolvida em atos de corrupção, conforme denúncias apresentadas na justiça e levadas a publico pela chamada grande imprensa. E se sabem sob os olhos aguçados de membros da Policia Federal que não lhes dão trégua. Isso é muito bom para a democracia brasileira.
Nunca se viveu no Brasil situação política tão delicada e desmoralizante.