Inscrições em uma
peça cerâmica encontrada em uma aldeia chinesa dizem que nela se conservaram os
restos mortais de Buda.
Durante
trabalhos de reparação de uma rodovia, os residentes da aldeia chinesa de
Gongchi, no condado de Jingchuan, encontraram uma cerâmica e estátuas de Buda.
A descoberta foi feita em dezembro de 2012 e chamou a atenção dos arqueólogos,
que detalharam os resultados do seu trabalho no local na revista Wenwu, em
2016.
Ambos os artigos foram traduzidos recentemente para inglês e
publicados na revista Chinese Cultural Relics. A equipa de arqueólogos,
encabeçada por Hong Wu do Instituto Provincial de Relíquias Culturais e
Arqueologia de Gansu, determinou que a urna poderia ter mais de 1.000 anos de
antiguidade.
Segundo a inscrição na urna, em 22 de julho de 1013, dois monges
enterraram nela os restos mortais de Buda, também conhecido como Siddharta
Gautama, comunica o portal LiveScience.
Os monges Yunjiang e Zhiming reuniram mais de 2.000 relíquias,
entre os quais os dentes e os ossos de Buda, e os enterraram na sala do templo
de Manjusri, dizem as inscrições.
Também se pode ler que ambos os monges passaram mais de 20 anos
coletando os restos de Buda e as relíquias. Para além da urna cerâmica, os
arqueólogos encontraram mais de 260 estátuas budistas enterradas perto dos
supostos restos de Buda.
As estátuas têm quase dois metros de altura e foram feitas nos
tempos da dinastia Wei do Norte (entre os anos 386 e 534) e da dinastia Song
(entre 960 e 1279).
Os investigadores não sabem se as estátuas foram enterradas
ao mesmo tempo que os restos queimados e também não podem assegurar se a
inscrição é verdadeira e se os restos mortais pertencem de verdade a Buda, que
morreu há cerca de 2.500 anos. Com informações do Sputnik. Fonte: Notícias ao Minuto.